A literatura acessível vai muito além do atendimento exclusivo a pessoas com deficiência, conforme destacado em debate realizado na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (1º).
Inclusão ampliada
O conceito de literatura acessível engloba a adaptação de obras literárias para formatos como audiolivros e Braile, beneficiando não apenas pessoas com deficiência, mas também aquelas com dificuldade de leitura, baixa escolaridade e em situação de vulnerabilidade social.
Durante o evento, a deputada Erika Kokay (PT-DF), responsável pela solicitação do debate, enfatizou o papel transformador da literatura: "[A literatura] é instrumento de acessibilidade, é instrumento de transformação, é instrumento de libertação".
Políticas públicas de inclusão
O debate buscou ampliar a compreensão sobre a necessidade de políticas públicas que garantam o acesso à literatura para todos os cidadãos, reconhecendo seu papel fundamental no desenvolvimento humano e na construção de uma sociedade mais inclusiva e equitativa.
A discussão evidenciou a importância de considerar a literatura acessível como um direito fundamental, capaz de promover não apenas o conhecimento, mas também a cidadania plena de grupos historicamente marginalizados.