O Congresso Nacional recebe iluminação especial nas cores azul e amarelo nesta sexta-feira (21) e sábado (22) em alusão ao Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado em 21 de março. A data, reconhecida oficialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2012, tem como objetivo promover campanhas de conscientização sobre a síndrome e impulsionar ações de inclusão social.
Iniciativa parlamentar
A iluminação especial foi solicitada pelo deputado Duarte Jr. (PSB-MA) e pelos senadores Romário (PL-RJ), Mara Gabrilli (PSD-SP) e Alessandro Vieira (MDB-SE). A escolha da data 21/3 representa simbolicamente a trissomia do cromossomo 21, característica genética que causa a síndrome.
Condição genética e não doença
A síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição genética causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Embora o déficit intelectual seja comum a todas as pessoas com a síndrome, as características físicas e outras manifestações variam conforme cada pessoa. O desenvolvimento dos indivíduos está diretamente relacionado aos estímulos recebidos, principalmente nos primeiros anos de vida, e à carga genética herdada dos pais.
Importância do acompanhamento médico
Segundo o Ministério da Saúde, o acompanhamento médico de pessoas com síndrome de Down é fundamental, especialmente nos primeiros anos de vida, para identificar precocemente possíveis problemas de saúde associados à condição genética. Exames para diagnosticar anormalidades cardiovasculares, gastrointestinais, endócrinas, auditivas e visuais são essenciais, e o tratamento precoce pode prevenir complicações futuras.
Dados estatísticos
De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, estima-se que no Brasil a condição genética ocorra em 1 a cada 700 nascimentos, o que representa aproximadamente 300 mil pessoas no país. No mundo, a incidência estimada é de 1 em cada mil nascidos vivos.