O Supremo Tribunal Federal (STF) deu um importante passo em sua política de sustentabilidade ao iniciar a operação de sua usina fotovoltaica. Instalado desde 9 de março em edifícios anexos da Corte, o sistema de energia solar conta com 380 módulos fotovoltaicos e tem capacidade para produzir mais de 370 megawatt-hora (MWh) por ano, energia suficiente para abastecer mensalmente cerca de 1.850 residências brasileiras.
Economia e Sustentabilidade
A iniciativa, que faz parte do Programa STF +Sustentável, deve gerar uma economia de aproximadamente R$ 275 mil nos gastos anuais com energia elétrica. O projeto reforça o compromisso do Tribunal com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, especialmente o ODS 7, que promove o acesso à energia limpa e renovável.
O desenvolvimento do projeto iniciou-se em janeiro de 2024, com um acordo de cooperação técnica entre o STF e o Exército Brasileiro para ações de sustentabilidade, incluindo consultoria especializada para a instalação da usina. Em junho do mesmo ano, uma nova parceria com a Neoenergia viabilizou a construção das estruturas nos anexos do Tribunal.
Expansão do Projeto
Em fevereiro de 2025, o STF ampliou o projeto ao assinar acordo com a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e a CEB Participações para criar um consórcio de geração compartilhada de energia. O plano prevê a implantação de uma usina fotovoltaica em uma área de 13 hectares no Setor Habitacional Catetinho, no Distrito Federal.
Com a implementação completa dessas iniciativas, mais de 90% da energia consumida pelo STF passará a ser proveniente de fontes renováveis. Para o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, essa é uma das ações mais relevantes da gestão no enfrentamento das mudanças climáticas: "A mudança climática e o aquecimento global são desafios definidores do nosso tempo. Cada instituição deve contribuir para essa transição e, onde não for possível reduzir emissões, buscar compensá-las".