O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira (30) a deflagração de uma nova fase da Operação Sisamnes pela Polícia Federal. A ação investiga a divulgação de informações sigilosas no Superior Tribunal de Justiça (STJ), com mandados de busca e apreensão sendo cumpridos no estado do Tocantins.
Medidas cautelares contra autoridades
Além das buscas, o ministro determinou, a pedido da PF e com concordância da Procuradoria-Geral da República, medidas cautelares específicas contra dois investigados: o prefeito de Palmas (TO), José Eduardo de Siqueira Campos, e o advogado Michelangelo Cervi Corsetti. Ambos estão proibidos de manter contato entre si e com outros investigados, além de estarem impedidos de deixar o país.
Pedidos negados pela Corte
Zanin, no entanto, indeferiu outros pedidos formulados pela Polícia Federal, incluindo a prisão preventiva dos investigados, o afastamento de funções públicas, a restrição de acesso às dependências do STJ e a realização de busca e apreensão em escritório de advocacia.
A Operação Sisamnes se insere no contexto de investigações sobre irregularidades no Judiciário brasileiro. Em maio deste ano, o STF já havia autorizado outra fase de operação semelhante que investigava a venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
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