O Congresso Nacional está iluminado com a cor rosa até esta sexta-feira (13) em homenagem ao Mês Mundial de Conscientização da Linfangioleiomiomatose. A iniciativa busca chamar atenção para esta doença rara, conhecida pela sigla LAM, que afeta principalmente os pulmões, sistemas linfáticos e rins.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a LAM é classificada como uma neoplasia de baixo grau, cujas causas permanecem desconhecidas. A doença caracteriza-se pela proliferação anormal de células musculares que podem obstruir vias aéreas e vasos sanguíneos pulmonares, comprometendo progressivamente a capacidade respiratória dos pacientes.
Sintomas e diagnóstico
Os sintomas iniciais da LAM incluem falta de ar, tosse seca ou com sangue, dores no peito e nas costas, além de fadiga persistente. Por ser uma condição rara, o diagnóstico frequentemente é tardio, o que pode agravar o quadro clínico dos pacientes.
Tratamentos disponíveis
Embora ainda não exista cura para a LAM, há opções terapêuticas disponíveis. Aproximadamente 25% dos pacientes respondem positivamente ao uso de broncodilatadores inalatórios. Outros são tratados com medicamentos à base de sirolimo, validados desde 2002 pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e disponibilizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde. Em casos avançados da doença, o transplante pulmonar pode ser recomendado como alternativa terapêutica.
A iluminação especial do Congresso Nacional representa um importante passo para aumentar a visibilidade desta condição rara e promover maior conscientização sobre seus sintomas, diagnóstico e tratamento entre a população brasileira.