O Congresso Nacional recebeu iluminação especial na cor lilás nesta terça-feira (6) em alusão ao Dia de Conscientização sobre a Síndrome de Edwards. A iniciativa busca dar maior visibilidade a esta condição genética rara, que afeta aproximadamente 4 em cada 10 mil gestações e pode provocar complicações graves em recém-nascidos.
O que é a Síndrome de Edwards?
Também conhecida como trissomia do cromossomo 18, a síndrome ocorre quando este cromossomo está presente em triplicidade em vez de um par. Esta anomalia genética causa alterações significativas no desenvolvimento dos órgãos dos pacientes, resultando em diversas complicações de saúde.
Principais sintomas e diagnóstico
Bebês com a síndrome geralmente nascem com baixo peso e apresentam crescimento lento. Anomalias físicas podem ser visíveis ao nascer, e órgãos internos como coração, rins, pulmões e sistema digestivo podem ser gravemente afetados. O diagnóstico pode ser feito durante o pré-natal através de ultrassonografia morfológica entre 20 e 24 semanas de gestação, seguido de exames mais específicos para confirmação.
Tratamentos disponíveis
Embora não exista cura, diversos tratamentos podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Fisioterapia e fonoaudiologia são recomendadas precocemente, além de medicamentos para controle da dor e melhora do sono. Em alguns casos, intervenções cirúrgicas podem ser necessárias, e exames periódicos são indicados para monitoramento da saúde.
A Síndrome de Edwards é a segunda alteração cromossômica mais frequente em recém-nascidos vivos, ficando atrás apenas da Síndrome de Down. Estudos indicam maior incidência em gestações de mulheres com mais de 35 anos de idade.