TST promove debate sobre etarismo no trabalho em programa que destaca discriminação contra profissionais acima dos 50 anos

20/08/2025 10:30 Central do Direito
TST promove debate sobre etarismo no trabalho em programa que destaca discriminação contra profissionais acima dos 50 anos

Programa do TST debate discriminação etária no mercado de trabalho

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) promoveu um importante debate sobre etarismo através do programa Jornada, da TV TST. O episódio abordou o preconceito contra profissionais acima dos 50 anos, um problema crescente no mercado de trabalho brasileiro que afeta milhares de trabalhadores experientes.

Etarismo: o preconceito que começa aos 40 anos

O etarismo, definido como preconceito contra pessoas mais velhas, tem se tornado uma barreira significativa para profissionais experientes. Segundo o programa, essa discriminação pode começar já aos 40 anos, afastando do mercado trabalhadores com vasta experiência, vitalidade e entusiasmo para continuar contribuindo profissionalmente.

Histórias reais de superação e resistência

Entre os entrevistados, destaca-se Gilberto Amaro, professor de 65 anos, que caracterizou o etarismo como "a doença do orgulho", referindo-se a uma sociedade que se recusa a enxergar a si mesma no futuro. O programa também apresentou a história de Alessandra Nascimento, turismóloga bilíngue, que chegou ao ponto de pedir emprego em um semáforo de São Paulo, demonstrando o desespero de profissionais qualificados em busca de oportunidades.

Dados e expressões do cotidiano

O último episódio desta sétima temporada apresentou dados sobre empregabilidade para pessoas acima de 50 anos e debateu termos e expressões do dia a dia que podem ser consideradas manifestações de etarismo, contribuindo para a conscientização sobre o tema.

Acesso ao conteúdo e outros episódios

O programa Jornada é exibido por temporadas e pode ser assistido pelo canal oficial do TST no YouTube e na grade de programação da TV Justiça. A sétima temporada também abordou outros temas relevantes como trabalho noturno e desigualdade salarial.