A cidade de Natal (RN) foi palco, nesta quarta-feira (24/7), do primeiro Colégio Nacional de Presidentes de Comissões e Conselhos da Jovem Advocacia para o triênio 2025-2027. O evento reuniu lideranças de todo o Brasil para debater iniciativas estruturantes voltadas à valorização da advocacia em início de carreira.
Compromissos concretos com a renovação institucional
O presidente em exercício do Conselho Federal da OAB, Felipe Sarmento, destacou o papel estratégico da jovem advocacia na renovação da Ordem. "Este é um espaço de articulação política e de pactuação institucional. É aqui que a jovem advocacia se organiza com método, inteligência e unidade de propósitos", afirmou Sarmento, que ressaltou compromissos já assumidos pela OAB Nacional, como o combate ao aviltamento de honorários e o fortalecimento da rede de acolhimento.
Representatividade e participação ativa
A secretária-geral adjunta da OAB Nacional, Christina Cordeiro, reforçou o papel do colegiado como espaço de escuta ativa: "Este colégio é uma oportunidade concreta de pautarmos, em âmbito nacional, o que impacta diretamente a jovem advocacia. Estamos aqui para ouvir, mas também para agir".
Gabriela Tavares, presidente da Comissão Nacional da Jovem Advocacia, destacou a relevância do encontro: "A gente está com uma pauta rica, uma pauta homogênea, que fala de prerrogativas, que fala de capacitação para a jovem advocacia de todo o país. É algo histórico."
Temas prioritários em discussão
O encontro abordou temas essenciais como a revisão do Provimento 205/2021 sobre publicidade e marketing jurídico, a criação de um programa nacional com linhas de crédito para advogados iniciantes, a elaboração de um manual de gestão de sociedades de advogados, a adoção do protocolo de linguagem simples e o combate ao aviltamento de honorários.
O presidente da OAB Rio Grande do Norte, Carlos Kelsen, lembrou que os jovens advogados representam mais de um terço da advocacia brasileira e têm papel determinante na construção do futuro da profissão, enquanto Roberto Matias, presidente do Colégio Nacional da Jovem Advocacia, reforçou que "a advocacia iniciante precisa ser vista e ouvida. A política institucional deve ser decisiva para transformar ideias em ação".