O deputado Leo Prates (PDT-BA) foi eleito presidente da Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, sucedendo o deputado Lucas Ramos (PSB-PE). Prates, que atuou como 2º vice-presidente do colegiado no ano anterior, já definiu as prioridades para sua gestão.
Entre os temas prioritários, o novo presidente destacou a regulamentação do trabalho dos motoristas por aplicativo e o fim da escala 6x1, previsto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/25. "Nada feito açodadamente, debatendo com a classe patronal, porque ninguém é contra ninguém, acabou essa dicotomia, nós estamos remando na mesma direção", afirmou o parlamentar.
Trajetória política
Em seu primeiro mandato como deputado federal, Leo Prates já ocupou posições de liderança, tendo sido vice-líder de seu partido e do bloco União, PP, Federação PSDB-Cidadania, PDT, PSB, Avante, Solidariedade e Patriota em 2023 e 2024. Também presidiu a comissão especial sobre prevenção a desastres naturais.
Antes de chegar à Câmara Federal, Prates construiu uma carreira política sólida: foi vereador em Salvador por dois mandatos (2013-2019), presidiu a Câmara Municipal (2017-2019) e atuou como deputado estadual na Bahia (2019-2023). Durante este período, licenciou-se para assumir cargos no executivo municipal de Salvador, como secretário de Promoção Social e Combate à Pobreza (2019) e secretário municipal de Saúde (2019-2022).
Atuação parlamentar
Formado em engenharia elétrica e com pós-graduação em administração pela Universidade Federal da Bahia, Leo Prates se identifica como defensor do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Na Câmara, foi relator da proposta que resultou na Lei 14.758/23, que cria a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer.
A Comissão de Trabalho, agora sob sua presidência, tem como atribuições analisar e debater matérias relacionadas ao direito do trabalho, contratos e convenções coletivas, política salarial, regulamentação de profissões, segurança e medicina do trabalho, além de políticas de emprego, direito de greve e sindicalismo. Os demais cargos da mesa diretora da comissão serão preenchidos posteriormente.