Hugo Motta defende reforma administrativa como pacto republicano para modernizar o Estado brasileiro

03/09/2025 11:00 Central do Direito
Hugo Motta defende reforma administrativa como pacto republicano para modernizar o Estado brasileiro

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), reforçou nesta quarta-feira (3) a importância da reforma administrativa como prioridade legislativa do semestre. Durante abertura de comissão geral no Plenário da Câmara, o parlamentar caracterizou a proposta como "um pacto republicano pelo futuro do país".

Estado eficiente e transparente como meta

Segundo Motta, o objetivo central da reforma é criar um Estado capaz de entregar eficiência e justiça aos cidadãos, atendendo às demandas por qualidade e agilidade nos serviços públicos. O presidente da Casa destacou que o Parlamento busca modernizar a administração pública para que esteja verdadeiramente a serviço da população.

"Estou confiante no sucesso do nosso empenho coletivo e na possibilidade de entregarmos ao Brasil uma legislação que dê ao contribuinte confiança em relação ao emprego dos recursos arrecadados", afirmou o deputado durante o evento.

Apoio popular à profissionalização do serviço público

O parlamentar citou dados do Datafolha que demonstram forte apoio da sociedade à reforma. Segundo a pesquisa, 72% dos brasileiros acreditam que a profissionalização do serviço público contribui diretamente para o combate à corrupção e melhoria dos serviços. Além disso, 83% dos entrevistados manifestam rejeição aos chamados super-salários.

"Esses números demonstram que a sociedade valoriza o servidor público e reconhece a importância de sua atuação, mas exige um Estado capaz de adotar critérios claros de mérito, eficiência e responsabilidade", explicou Motta.

Compromisso com direitos adquiridos e transparência

O presidente da Câmara reconheceu a complexidade do tema e admitiu que não haverá unanimidade em todos os pontos da proposta. Contudo, garantiu que a Casa buscará construir consensos possíveis, respeitando os direitos adquiridos dos servidores e evitando perseguições.

Motta enfatizou que "o que está em jogo não é apenas a reorganização de carreiras ou a revisão de normas de gestão, mas a capacidade do Estado de entregar saúde, educação, segurança e infraestrutura de qualidade à população".