O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu nesta terça-feira (28) que a Casa já vota projetos de segurança pública semanalmente, dispensando a criação de uma "semana da segurança" específica para o tema.
Resposta às Críticas
A declaração foi feita durante sessão plenária, em resposta a questionamentos sobre a votação de proposta para enquadrar facções criminosas como organizações terroristas. O debate ganhou força após a megaoperação no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho, que resultou em mais de 60 mortos.
"Não vamos fazer 'semana da segurança' para votar projetos de segurança. Tenho trazido projetos de segurança semanalmente", afirmou Motta, ressaltando que a pauta já é recorrente na agenda legislativa.
Gravidade da Situação no Rio
O presidente classificou os acontecimentos desta terça-feira no Rio de Janeiro como "muito graves", destacando o uso de drones pelas facções criminosas para atacar policiais. "São as facções criminosas usando drones para atacar a polícia, demonstrando que estão muito organizadas", observou.
Segundo Motta, as forças policiais precisam de apoio e investimento para combater o crime "de igual para igual" e evitar que inocentes percam suas vidas. Ele defendeu que o "equilíbrio com agilidade" deve orientar a condução de propostas sobre segurança pública.
Projeto Antifacção em Análise
A Câmara aguarda a chegada do Projeto de Lei Antifacção, que endurece as penas para organizações criminosas. O texto está sendo estudado pelo governo federal e foi anunciado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.