O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu nesta segunda-feira (10) a necessidade de "união das instituições contra o crime organizado". A declaração ocorreu após encontro estratégico no Supremo Tribunal Federal (STF) com autoridades de alto escalão do sistema de justiça brasileiro.
Reunião de Alto Nível no STF
O encontro contou com a participação do ministro Alexandre de Moraes, do procurador-geral da República Paulo Gonet e dos 27 procuradores estaduais do país. Segundo Motta, a segurança pública foi o tema central das discussões, evidenciando a gravidade da situação nacional.
Articulação do Projeto Antifacção
Durante as tratativas, o presidente da Câmara intermediou uma reunião crucial entre o deputado Guilherme Derrite (PL-SP), relator do projeto antifacção (PL 5582/25), e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. "Vamos garantir que a Polícia Federal mantenha suas atribuições nas investigações contra o crime organizado", assegurou Motta.
Marco Legal em Votação
O projeto antifacção, também denominado marco legal do combate ao crime organizado, será submetido a debate amplo e transparente no Plenário da Câmara. Motta classificou a segurança pública como "pauta suprapartidária e urgência nacional", sinalizando consenso político sobre a gravidade do tema.
A agenda do Plenário desta terça-feira (11) inclui diversos projetos relacionados à segurança pública, demonstrando a prioridade legislativa conferida ao combate ao crime organizado no Brasil.