Ministros do STJ Antonio Carlos Ferreira e Villas Bôas Cueva tomam posse no TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) empossou dois ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em posições estratégicas para o fortalecimento da Justiça Eleitoral brasileira. Antonio Carlos Ferreira assumiu o cargo de corregedor-geral, enquanto Ricardo Villas Bôas Cueva foi empossado como membro efetivo.

Posse do novo corregedor-geral eleitoral

A cerimônia de posse de Antonio Carlos Ferreira como corregedor-geral da Justiça Eleitoral ocorreu na quinta-feira (18) e foi transmitida pelo Canal do TSE no YouTube. O ministro, que já atuava como membro efetivo do TSE, agora será responsável pela fiscalização da regularidade dos serviços eleitorais em todo o país e pela orientação das corregedorias estaduais e cartórios eleitorais.

A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, destacou durante a cerimônia que "a Justiça Eleitoral e a cidadania brasileira se sentem tranquilas e honradas" com a presença do ministro na corregedoria. Antonio Carlos Ferreira terá papel central na preparação e acompanhamento das eleições de 2026.

Ricardo Villas Bôas Cueva assume como membro efetivo

Na terça-feira (16), em sessão solene no plenário do TSE, Ricardo Villas Bôas Cueva tomou posse como membro efetivo da corte eleitoral para o biênio 2025-2027. O ministro, que atuava como substituto desde agosto de 2024, assumiu uma das vagas destinadas a ministros do STJ.

A ministra Cármen Lúcia expressou expectativas de que Cueva "contribua de forma decisiva para o fortalecimento da democracia brasileira", somando sua experiência reconhecida na magistratura aos serviços da Justiça Eleitoral.

Perfil dos novos integrantes

Antonio Carlos Ferreira é formado em direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e foi advogado de carreira da Caixa Econômica Federal por 27 anos antes de sua nomeação para o STJ em 2011. Atualmente compõe a Segunda Seção, Quarta Turma e Corte Especial.

Ricardo Villas Bôas Cueva possui formação pela USP, mestrado por Harvard e doutorado pela Universidade de Frankfurt. Foi procurador do estado de São Paulo, da Fazenda Nacional e conselheiro do Cade antes de ingressar no STJ em 2011, integrando a Segunda Seção, Terceira Turma e Corte Especial.