O anúncio da saída de Nísia Trindade do Ministério da Saúde, feito nesta terça-feira (25) pelo presidente Lula, provocou manifestações contrastantes entre deputados federais. A ministra, que presidiu a Fiocruz entre 2017 e 2022, será substituída por Alexandre Padilha, atual ministro das Relações Institucionais.
Conquistas destacadas pela base aliada
Parlamentares governistas ressaltaram conquistas da gestão, como a contratação de 27 mil profissionais para o Mais Médicos e o desenvolvimento da vacina nacional contra dengue. A deputada Ana Paula Lima (PT-SC) enfatizou o trabalho na imunização, que beneficiará brasileiros de 2 a 59 anos a partir de 2026.
Críticas da oposição
Do lado oposto, deputados como Carlos Jordy (PL-RJ) apontaram problemas graves, incluindo o desperdício de R$ 2 bilhões em medicamentos e o aumento expressivo nos casos de dengue. Dados oficiais revelam que 2024 registrou mais de 6,4 milhões de casos prováveis da doença, com 5.972 óbitos.
Alexandre Padilha, que já comandou a pasta entre 2011 e 2014, assumirá o ministério em 6 de março. O deputado Julio Lopes (PP-RJ) destacou que, independente de posicionamento político, o fundamental é manter um Ministério da Saúde eficiente no atendimento à população brasileira.