O Conselho Federal da OAB promoveu nesta segunda-feira (16/6) o 1º Colégio de Ouvidores da gestão 2025/2028, em formato híbrido, reunindo representantes de todo o país. O evento marcou o início dos trabalhos das ouvidorias no novo triênio, com ênfase no fortalecimento institucional e na escuta qualificada da advocacia brasileira.
Ouvidoria como instrumento democrático
Conduzido pelo ouvidor-geral da OAB Nacional, Marcos Vinícius Rodrigues, o encontro contou com a participação presencial da ouvidora adjunta da mulher, Katianne Wirna Aragão, da ouvidora-adjunta da jovem advocacia, Vitória Jovana Uchôa, além das representantes da OAB-DF. Os demais ouvidores seccionais participaram remotamente.
"A ouvidoria tem a característica de aproximação da instituição com a classe, da participação através das reclamações, das sugestões, das críticas e, com isso, o próprio controle da administração por parte da advocacia", destacou Rodrigues, que defendeu um modelo de gestão descentralizada e participativa.
Ouvidorias especializadas ganham destaque
Um dos avanços destacados foi a criação da ouvidoria da Jovem Advocacia, implementada pelo presidente do CFOAB, Beto Simonetti. Segundo Vitória Jovana Uchôa, a iniciativa representa um olhar diferenciado para um segmento que, em algumas seccionais, corresponde a mais de 50% dos inscritos.
Katianne Aragão, ouvidora adjunta da mulher, ressaltou o compromisso com o aprimoramento contínuo do sistema: "Vamos sempre caminhar no sentido de aprimoramento, mas com muita lucidez e serenidade, dentro do que o sistema pode nos entregar, das competências que nos são atribuídas, sem retroceder, sempre avançando para superar os obstáculos."
Durante o encontro, os ouvidores estaduais apresentaram os panoramas de seus respectivos estados, debateram desafios comuns e formularam sugestões para o triênio que se inicia, reforçando o papel das ouvidorias como canal de comunicação entre a advocacia e a instituição.