CNJ aposenta compulsoriamente ex-juiz Marcelo Bretas após ação da OAB por violação de prerrogativas

OAB conquista decisão histórica em defesa das prerrogativas da advocacia

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, nesta quarta-feira (3/6), pela aposentadoria compulsória do ex-juiz federal Marcelo Bretas, que conduziu casos da extinta operação Lava Jato no Rio de Janeiro. A decisão atendeu à solicitação da OAB, que comprovou violações de prerrogativas da advocacia e abuso de autoridade por parte do magistrado.

Repercussão nacional da decisão

A revista Consultor Jurídico destacou que a Ordem foi autora de uma das reclamações disciplinares que resultaram na condenação de Bretas. Já o colunista Guilherme Amado, do PlatôBR, noticiou que o presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, defendeu a medida do CNJ, ressaltando seu caráter pedagógico.

Decisão reforça combate ao abuso de autoridade

Veículos de grande circulação como O Globo, O Estado de S. Paulo e G1 também noticiaram a decisão, contextualizando a origem da atuação da OAB no CNJ contra os abusos cometidos pelo ex-magistrado durante sua atuação na Lava Jato.

A decisão representa um marco importante na defesa das prerrogativas profissionais da advocacia brasileira e estabelece um precedente significativo contra o abuso de autoridade no sistema judiciário nacional.